segunda-feira, 26 de maio de 2014

Método Stanislavsky

Método Stanislavsky.
Konstantin Stanislavsky, ator e diretor russo, criador do primeiro método de interpretação para atores, o método de Stanislavsky, também conhecido como método da memoria emotiva ou do fazer realístico, tem como usa principal fundamentação, mostrar no palco não uma simples representação, mas a vida vivida. Muitos confundem esse método como sendo simplesmente resgatar um sentimento dado em sua memoria e reproduzi-lo no palco, ao contrario, no método da memoria das emoções a ênfase é a verdade e não a sua reprodução ou a mera representação, o ator deve buscar o sentimento e senti-lo novamente com a mesma intensidade de quando este foi vivenciado pela primeira vez, sendo que, obviamente, dentro do contexto da personagem a ser interpretada, respeitando todas as circunstancias que a envolve, obtendo a busca pelo inconsciente do ator e do consciente da personagem, ou seja, é preciso o ator abstrair-se de tal modo de sua realidade que seus atos não sejam regrados por sua consciência, deixando dessa forma o caminho livre para a plena “dominação” da personagem. Sequencia de passos e exercícios que o direcionam rumo á VERDADE.
Passo 1: Para fazer o comportamento externo da personagem, os gestos, a voz e o ritmo dos movimentos do ator tem de convencer, parecendo naturais.
Passo 2: Para fazer com  que o ator saiba quais as necessidades internas e os objetivos de uma personagem, é necessário um convencimento profundo de sua opinião, mesmo se todas as manifestações visíveis de seu caráter são dominadas.
Passo 3: Para trazer á vida o instante da personagem, não se pode enfatizar somente os pontos fortes da encenação, deixando transparecer que no entremeio das ações, ou das falas, a personagem não existe, pois na vida real as pessoas não deixam de viver quando não estão agindo ou falando.
Passo 4: Para desenvolver um sentido forte de existência, que será compartilhado com outros atores em cena, deve-se ter: relaxamento, concentração, observação, importância dos específicos, ênfase em detalhes concretos, verdade interna, ação instantânea, linha direta de um papel e, principalmente, jogar junto.
Todos esses passos propostos por Stanislavsky se unem á partícula “SE” para determinar a apropriação do ator em cena de sua personagem, gerando cumplicidade e convencendo.

A partícula “SE”, segundo proposições de seu criador, configura-se um verdadeiro artificio com o qual o ator se vale para que, dessa forma, possa se assumir enquanto intérprete, sentindo, vivendo, experimentando, ao menos no plano imaginário/criativo, a realidade de sua personagem. Como responder á pergunta: O que eu faria aqui e agora SE, na vida real, tivesse que agir em circunstancias análogas aquelas determinadas pelo meu papel? Fica a Dica

Konstantin Stanislavsky







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